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A Brigada Militar do Rio Grande do Sul usou cerca de cem homens, dois helicópteros, dois barcos, cães farejadores e barreiras nas estradas, mas não conseguiu impedir a fuga de suspeitos de participar de um assalto a uma joalheria em Cotiporã, no domingo.

Na madrugada desta quarta-feira (2), quatro suspeitos que estavam escondidos na mata desde a ação cruzaram um rio que separa o município de Bento Gonçalves.

De acordo com a polícia, ainda molhados e sujos de barro, eles invadiram duas casas em busca de armas e amarraram os sete moradores. Em uma das casas, eles prepararam jantar, comeram e deixaram R$ 50 como forma de pagamento.

Sem conseguir os armamentos, tomaram como refém o agricultor Ari Casanova, pegaram dois carros dele e fugiram em direção à capital.

No meio do caminho, porém, um pneu do Escort em que estava parte do grupo furou. Eles foram então para o outro carro, um Chevette. Em São Vendelino o grupo foi resgatado por outros suspeitos que dirigiam um Tiida. O agricultor foi liberado sem ferimentos, segundo a polícia.

A Brigada Militar afirmou que estava monitorando o carro em que os suspeitos fugiram e que já havia identificado dois deles. Até as 20h30 desta quarta-feira, eles não haviam sido localizados.

No domingo, o grupo de pelo menos oito homens havia assaltado uma fábrica de joias em Cotiporã, município de 3.917 habitantes.

A ação resultou em 16 reféns, três suspeitos mortos e dois policiais feridos. Os assaltantes fugiram.

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