Atualizado em 30/10/2006, às 19h04
Jóias penhoradas foram roubadas na última sexta-feira (27) em uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) localizada no bairro Bacacheri, em Curitiba. A informação foi divulgada somente nesta segunda-feira (30), contudo, ainda não se quantas jóias foram roubadas.
Em nota, a assessoria do banco se limitou a informar que "as providências foram tomadas no sentido de apurar o sinistro o mais rápido possível e identificar os contratos cujas jóias foram subtraídas".
Os empréstimos realizados sob penhor são feitos com seguro. Por contrato, os clientes podem ser ressarcidos do valor da jóia em 1,5 vezes, deduzindo-se o valor do empréstimo. Assim que o processo de apuração termine, serão definidas as datas para o ressarcimento dos clientes, segundo o banco.
"Tão logo a apuração seja concluída, será emitido comunicado a todos os clientes que tiveram jóias furtadas, informando-os dos horários de comparecimento à agência Bacacheri para a adoção das medidas necessárias ao ressarcimento dos valores a eles pertinentes", informou a nota.
Investigações
De acordo com o delegado da Polícia Federal, Wagner Mesquita de Oliveira, que trabalha na Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Delepat), os ladrões ainda não foram presos e a polícia segue em investigação.
Os assaltantes, segundo o delegado Oliveira, fizeram de refém a família de um dos diretores da empresa de segurança que presta serviço para a Caixa Econômica Federal.
A ação dos assaltantes começou às 22 horas de quinta-feira (26) e foi até as 3 horas de sexta (27). A estimativa é que dez pessoas tenham participado do assalto.
A família do diretor foi levada até a sede da empresa de segurança, onde os assaltantes desligaram todos os circuitos de tevê e entraram. Os ladrões se separaram e outro grupo foi com o diretor de segurança para o banco. Foi feito um buraco na parede e as jóias foram roubadas.
De acordo com relatos da família, os assaltantes tinham armamento pesado, com metralhadores e fuzis AR-15. "Eram profissionais, que sabiam o que estavam fazendo", informou o delegado Wagner Mesquita de Oliveira. Há suspeitas que os ladrões sejam de outro estado e estejam ligados a outros assaltos pelo país.
A Caixa está vendo os contratos para saber quanto foi roubado. A Polícia Federal segue investigando para chegar aos assaltantes.