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Um assalto ao Jockey Club do Paraná, em Curitiba, na noite de quinta-feira, terminou com três mortos, dois presos e um fugitivo. Cinco assaltantes fizeram 20 reféns e roubaram jóias, dinheiro e celulares de um grupo que jogava cartas, e fugiram num carro, que minutos depois cruzou com uma viatura da Polícia Militar, dando início ao tiroteio. No confronto, morreram dois bandidos e um cabo da PM. Dois assaltantes foram presos e um terceiro fugiu.

O crime ocorreu por volta das 22 horas, quando os ladrões chegaram ao Jockey Club, no bairro Tarumã, identificando-se como policiais civis. "Eles aproveitaram a troca de turno da segurança, renderam os dois porteiros e desceram até o salão. Lá amarraram, roubaram e agrediram os reféns. Eles só perguntavam pelo dinheiro", conta o diretor-tesoureiro do clube, Cresus Camargo.

Segundo ele, os bandidos estavam muito nervosos e, quando descobriram que havia pouco dinheiro e objetos de valor no local, agrediram ainda mais as vítimas. "Foram socos, pontapés e coronhadas. Nem as mulheres foram poupadas", revela. "Diante das ameaças, um dos reféns contou que tinha no carro um malote com R$ 30 mil. Eles pegaram o dinheiro e fugiram."

Durante a fuga, uma viatura da Rondas Ostensivas Tático Motorizadas (Rotam) cruzou com o Toyota Corolla utilizado pelos bandidos, que iniciaram o tiroteio. Os assaltantes Levi da Cruz e Milton Alves foram mortos no local. Atingido, o cabo Júlio César Bales, 34 anos, não resistiu aos ferimentos e também faleceu.

No carro abandonado e na casa de um dos presos, Dirlei de Souza, a polícia encontrou farto armamento, incluindo rifles com miras telescópicas, coletes à prova de balas e várias ferramentas utilizadas em roubos. O nome do outro bandido preso não foi divulgado.

Membro do Regimento de Polícia Montada, Júlio Bales estava na PM havia dez anos. "Ele morreu defendendo a sociedade. Era um excelente policial, extremamente dedicado e querido por todos", afirma o capitão Marcos Menegolo.

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