As polícias Militar, Civil e Federal e o Ministério Público estão mobilizados nas investigações sobre o misterioso assassinato do auditor da Receita Federal de Maringá, José Antônio Sevilha de Souza, 45 anos. Ele foi encontrado morto com três tiros dentro de seu automóvel na noite da quinta-feira passada, na Rua Júlio Meneguetti, no Jardim Novo Horizonte. Moradores chamaram a PM e o Siate, mas o agente não resistiu aos ferimentos e morreu no local do crime. Os policiais encontraram próximo ao carro cinco projéteis de calibre 32.

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"Ele era um profissional respeitado no Brasil inteiro", lamenta o delegado da Receita Federal, Décio Pialarissi, ao comentar a ação do companheiro de trabalho que também participava de operações em outros estados. Os policiais iniciaram as investigações ainda na noite do crime. Sevilha era chefe da seção de Controle Aduaneiro e a sala onde ele trabalhava foi lacrada até que a Justiça autorize a vistoria nos documentos e computadores. Uma das hipóteses do assassinato é que ele tenha ocorrido por "encomenda", já que o auditor investigava três empresas da região maringaense suspeitas de fazer importações ilegais.

O delegado-chefe da 9.ª Subdivisão de Polícia Civil, Marcolino da Costa, informou que já foram ouvidas pessoas ligadas ao auditor e que, pela falta de provas e de informações dos moradores do bairro onde o crime foi cometido, as investigações começaram do zero. A 1.ª Vara Criminal de Maringá também acompanha as investigações, a pedido do procurador-geral de Justiça, Milton Riquelme de Macedo.

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