Um vereador de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba (RMC), foi morto na noite de segunda-feira dentro de um bar da cidade. Valdomiro Francisco da Silva, de 34 anos, foi baleado na nuca com um tiro de pistola 765, durante um churrasco no Bar Na Hora, no bairro Gralha Azul. Membro do Partido Progressista (PP), ele estava cumprindo seu primeiro mandato como vereador. Silva era casado e tinha três filhos um menino de 15 anos, e duas meninas, de 7 e 5 anos.
O titular da Delegacia de Fazenda Rio Grande, Antônio Rocha, trabalha com a hipótese de morte por encomenda. "A quem interessa a morte dele? Essa é a pergunta que estamos tentando responder nesse início de investigação", conta Rocha.
Testemunha
De acordo com o presidente da Câmara Municipal da cidade, Eloi Kuhn (PDT), de 47 anos, Silva estava convocado para servir como testemunha num processo ontem no Fórum de Fazenda Rio Grande. O delegado diz não acreditar que esse depoimento tenha alguma relação com a morte, porque "outras 9 pessoas seriam ouvidas, ou seja, eles teriam que matar os 10, e não só um."
Kuhn era uma das cerca de vinte pessoas que estavam no bar no momento do assassinato, por volta das 20 horas. "Entrou um pessoal no bar, identificaram onde o Miro (o vereador morto) estava sentado e recuaram. Depois um deles chamou o nome dele e atirou. Ele caiu morto na hora", conta o presidente da Câmara.
Segundo o delegado Rocha, todas as segunda-feiras Santos se reunia com amigos no bar para fazer um churrasco. A polícia está fazendo interrogatórios com as testemunhas para a montagem de um retrato falado dos criminosos.
O irmão do vereador morto, Luís Carlos da Silva, de 37 anos, conta que Valdomiro era uma pessoa tranqüila e querida pela população. "A gente sempre estava junto, ele não tinha inimigos e nunca sofreu ameaças. Mas a história ainda está estranha, então não descartamos nenhuma possibilidade sobre o motivo do crime", diz. O irmão também afirmou que as testemunhas do assassinato estão com medo de falar, "mas com o tempo, com certeza, elas vão contar o que viram."
A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com o Fórum de Fazenda Rio Grande, para obter mais detalhes sobre o processo em que Silva seria ouvido, mas ninguém atendeu as ligações.
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