Imagens mostram o empresário sendo vigiado por dois homens dentro de uma agência bancária.
O assassinato de José Niczay Sobrinho, dono do Nick Costela no Rolete, completou um ano nesta semana sem, ao menos, a polícia ter os nomes dos suspeitos de matarem o empresário. Niczay foi morto durante a tarde do dia 5 de agosto do ano passado quando dois homens, em uma moto, o abordaram dando voz de assalto.
O empresário foi retirar o relógio do pulso, mas o passageiro da motocicleta atirou antes de qualquer movimento. Eles pretendiam roubar R$ 3 mil, sacados pela vítima momentos antes do assassinato, no banco Bradesco, localizado na Rua Padre Anchieta, no bairro Champagnat.
A indignação da família ainda permanece. Sem informações sobre o caso, os familiares de Niczay mantêm a esperança de que a população colabora para na identificação dos bandidos que tiraram a vida do empresário. "A gente espera que as pessoas possam ajudar para que ninguém sofra o que nós sofremos", afirma um dos filhos do empresário, Eros Thiago Niczay.
Na última vez em que a família foi a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), unidade que investiga o caso, teve uma surpresa. Oito meses depois do crime, a polícia queria saber se eles tinham algum novo esclarecimento sobre o crime. Essa atitude da polícia e a demora em obter uma conclusão para o caso alimentam a sensação de impunidade, segundo Eros.
Apelo da polícia
O mesmo tempo que aumenta a impunidade é inimigo da investigação policial. Delegado-chefe da DFR há dois meses, Silvan Rodney Pereira assumiu o caso e faz o mesmo apelo da família. As imagens (ver acima), divulgadas do circuito interno do banco, na época, mostram dois homens vigiando Niczay, enquanto ele fazia um saque de R$ 3 mil. "Faço um apelo que as pessoas ajudem", reforça o delegado.
De acordo com o policial, um dos suspeitos tem uma das pernas tortas. "Estamos recomeçando um trabalho", conta. Segundo Pereira, o delegado na época, Luis Carlos de Oliveira, fez o que pode para investigar o caso. Pereira acredita que, como assumiu há dois meses a unidade, possa dar uma nova perspectiva para a investigação. Ele afirma que deve ouvir novamente a família.
Quem tiver informações que possam levar à identificação dos suspeitos, pode entrar em contato com a DFR nos telefones (41) 3218-6100 ou (41) 3218-6106.
-
Lula ignora ataques de Maduro ao Brasil para manter diálogo com ditadura venezuelana
-
Lula, as falas do ditador Maduro e o TSE longe da Venezuela; ouça o podcast
-
Janja em Paris: o que a representante do governo brasileiro fará durante as Olimpíadas
-
Bolsonaro diz que “querem facilitar” seu assassinato e critica medidas de Lula e do STF
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora