Niczay foi assassinado em frente ao restaurante de que era dono, no Bigorrilho| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo/ Arquivo

Imagens mostram o empresário sendo vigiado por dois homens dentro de uma agência bancária.

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O assassinato de José Niczay Sobrinho, dono do Nick Costela no Rolete, completou um ano nesta semana sem, ao menos, a polícia ter os nomes dos suspeitos de matarem o empresário. Niczay foi morto durante a tarde do dia 5 de agosto do ano passado quando dois homens, em uma moto, o abordaram dando voz de assalto.

O empresário foi retirar o relógio do pulso, mas o passageiro da motocicleta atirou antes de qualquer movimento. Eles pretendiam roubar R$ 3 mil, sacados pela vítima momentos antes do assassinato, no banco Bradesco, localizado na Rua Padre Anchieta, no bairro Champagnat.

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A indignação da família ainda permanece. Sem informações sobre o caso, os familiares de Niczay mantêm a esperança de que a população colabora para na identificação dos bandidos que tiraram a vida do empresário. "A gente espera que as pessoas possam ajudar para que ninguém sofra o que nós sofremos", afirma um dos filhos do empresário, Eros Thiago Niczay.

Na última vez em que a família foi a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), unidade que investiga o caso, teve uma surpresa. Oito meses depois do crime, a polícia queria saber se eles tinham algum novo esclarecimento sobre o crime. Essa atitude da polícia e a demora em obter uma conclusão para o caso alimentam a sensação de impunidade, segundo Eros.

Apelo da polícia

O mesmo tempo que aumenta a impunidade é inimigo da investigação policial. Delegado-chefe da DFR há dois meses, Silvan Rodney Pereira assumiu o caso e faz o mesmo apelo da família. As imagens (ver acima), divulgadas do circuito interno do banco, na época, mostram dois homens vigiando Niczay, enquanto ele fazia um saque de R$ 3 mil. "Faço um apelo que as pessoas ajudem", reforça o delegado.

De acordo com o policial, um dos suspeitos tem uma das pernas tortas. "Estamos recomeçando um trabalho", conta. Segundo Pereira, o delegado na época, Luis Carlos de Oliveira, fez o que pode para investigar o caso. Pereira acredita que, como assumiu há dois meses a unidade, possa dar uma nova perspectiva para a investigação. Ele afirma que deve ouvir novamente a família.

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Quem tiver informações que possam levar à identificação dos suspeitos, pode entrar em contato com a DFR nos telefones (41) 3218-6100 ou (41) 3218-6106.