Está suspensa a greve dos estudantes da Universidade Estadual de Londrina. A decisão foi tomada por ampla maioria entre os cerca de 1,4 mil participantes da assembleia realizada na noite de quarta-feira (1º) no Centro de Educação Física da UEL. Os estudantes estavam em greve desde fevereiro e foram os últimos a suspenderem a paralisação – em junho, professores e servidores técnico-administrativos voltaram ao trabalho. Com a suspensão, os estudantes devem voltar às salas de aula já nesta quinta-feira (2).
A suspensão da greve, porém, não representa um enfraquecimento do movimento estudantil. Pelo menos essa é a avaliação do estudante de pós-graduação e integrante do comando de greve da UEL Lucas Godoy. “Como ainda estamos em estado de greve, uma nova assembleia pode definir pela volta da paralisação a qualquer momento. Entendemos que nossas reivindicações não foram atendidas, mas temos que lutar em outros meios agora”, afirmou.
Para ele, os estudantes têm todos os motivos para continuar protestando contra o governo. Do encontro de representantes da categoria com o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Joao Carlos Gomes, só vieram promessas, nas palavras de Godoy.
“No trimestre passado a UEL deveria ter recebido R$ 7 milhões em verbas de custeio. Vieram só R$ 3 milhões. A promessa que saiu da reunião é que esses repasses vão ser mensais e não a cada três meses. Mas é só isso, promessa. Temos que ficar atentos caso haja descumprimento desse acordo”, apontou.
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