Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) devem decidir nesta sexta-feira se aderem ou não à greve nacional dos docentes de instituições federais de ensino superior, que já dura dois meses. "Se as negociações continuarem no ritmo atual, a tendência é de paralisação", afirma o presidente da Associação dos Professores da UFPR, Cláudio Antônio Tonegutti.
Na última assembléia, em 25 de outubro, os docentes votaram a favor de um indicativo de greve para a próxima segunda-feira. "O professor pensa dez vezes antes de parar, porque sabe que a greve é um problema sério para o dia-a-dia da universidade, mas ele fica impaciente se não vê avanço", diz.
A UFPR historicamente resiste à paralisação (a última greve ocorreu em 2001), mas está mais mobilizada que a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR, ex-Cefet), onde o indicativo de greve não tem data.
Entre as reivindicações dos docentes está um aumento de 18% e a incorporação de algumas gratificações ao salário. "Às vezes a gratificação chega a 75% do que o professor ganha no fim do mês. Mas gratificações podem ser retiradas", diz Nanci Stancki, presidente do Sindicato dos Docentes do Cefet-PR.
Um complicador na UTFPR é o calendário. Por causa de greves passadas, o semestre letivo só acabará em fevereiro. "Em Curitiba, 2006 será a primeira vez em cinco anos que o ano letivo vai bater com o ano civil. Se tivermos uma semana de greve, isso já estará ameaçado", diz o pró-reitor de Ensino, Carlos Eduardo Cantarelli.
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