Profissionais da educação iniciaram greve na quarta-feira (15)| Foto: Henry Milleo/Gazeta

A greve dos professores da rede estadual de ensino ainda deve seguir pelo menos até o próximo sábado (18). É nesta data que a categoria decide, durante assembleia, se continua ou encerra a paralisação, iniciada na quarta-feira (15). Prevista para ocorrer em Curitiba, por volta das 8h30, a reunião ainda não tem local definido. A expectativa da APP-Sindicato é que professores de todas as regiões do Paraná participem da votação.

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TEMPO REAL: Acompanhe informações do segundo dia de greve em Curitiba

“Nós ainda estamos reforçando nossa cobrança junto ao governo, pedindo uma mesa de negociação. Os impasses permanecem, mas vamos ouvir a avaliação das regionais e decidir pela continuidade ou encerramento da greve”, disse o professor Hermes Leão, presidente da APP Sindicato. Um dia antes da assembleia, o sindicato organiza uma nova reunião com o comando de greve. A intenção é avaliar os primeiros dias de paralisação da categoria.

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Neste segundo dia de greve, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) calcula que 210 escolas estão completamente paradas. O número representa 10% do total de unidades do estado. Além disso, outras 735 (35%) estão com atividades parciais. A pasta não consegue estimar o número de alunos afetados nem o de professores que aderiram ao movimento, devido à variação da quantidade de professores nas unidades onde a greve é parcial.

A APP Sindicato também diz não ter uma estimativa de adesão de professores nesta quinta-feira (16), mas afirmou que a mobilização segue forte. Na quarta, a entidade calculou que 90% da categoria participou da paralisação do dia.

Professores da rede municipal fizeram concentração nesta quinta-feira, em frente à Prefeitura 

Município

Professores da rede municipal de Curitiba também seguem em greve por tempo indeterminado. A mobilização mantem fechadas, nesta quinta-feira, 84 de 185 escolas da capital, segundo informações da prefeitura.

Por volta das 11 horas, os docentes iniciaram um ato em frente à sede da administração municipal. Diferentemente dos professores da rede estadual – que deflagram a greve como um protesto contra a reforma da Previdência -, os que atuam no município buscam a implantação do novo plano de carreira da categoria e novas contratações para o setor.

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Para discutir o assunto, a prefeitura aceitou receber os professores em reunião. O encontro começou por volta das 12h25 e reúne, além de representantes do sindicato, o secretário municipal de Administração e Recursos Humanos Carlos Calderon.