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Sindicatos de professores e funcionários das universidades estaduais do Paraná começam de hoje até quarta-feira uma série de assembleias. Eles discutem as propostas apresentadas pelo governo do estado para tentar encerrar as greves nas sete instituições.

Um dos pontos mais polêmicos e que deve fazer as greves serem mantidas é a proposta de mudar as regras da Paranaprevidência. Dirigentes dos sindicatos acreditavam que o governo não iria mais propor mudanças no fundo previdenciário, mas à Gazeta do Povo Beto Richa  (PSDB) admitiu, em entrevista publicada ontem, que deve enviar ainda em março um novo projeto sobre o tema à Assembleia Legislativa. O governador disse que o assunto será discutido amplamente com os servidores antes que o texto final seja enviado à votação.

Os docentes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) vão se reunir para uma assembleia do comando de greve no dia 4. Já a assembleia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ocorre hoje. Na Unioeste, uma avaliação das propostas do governo também ocorre hoje, mas o calendário da instituição já foi até suspenso. Nessas quatro instituições os diretores sindicais garantem que há quase 100% de chance de a greve prosseguir.

Na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), a assembleia ocorre hoje e há uma tendência de suspensão do movimento, embora seja necessário aguardar a votação, conforme apontou um dirigente. O sindicato dos representantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) também preferiu não adiantar o resultado mais provável da assembleia, marcada para hoje. Mas a entidade relata que os servidores estão desconfiados das intenções do governo após terem lido a entrevista de ontem do governador na Gazeta do Povo.

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