São Paulo Acusado de ter negociado um dossiê contra os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, Freud Godoy pediu exoneração ontem pela manhã do cargo de assessor especial da Secretaria Particular da Presidência da República.
No governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Freud ocupava o chamado DAS 5, cargo de confiança cuja escala vai de um a seis.
O salário é de R$ 6.300 mais benefícios. Freud ocupava uma sala no terceiro andar do Palácio do Planalto, próxima ao gabinete de Lula.
Ontem pela manhã, Freud recebeu um telefonema de Lula, no qual foi negociada sua exoneração do cargo. A seguir, enviou sua carta de demissão ao chefe-de-gabinete do presidente, Gilberto Carvalho. O pedido foi aceito. Carvalho não comentou o caso.
Em entrevista à TV Globo, Freud disse que Lula mostrou preocupação com a quebra de confiança. "Eu coloquei que se o problema do senhor de governar e de campanha for esse, o senhor pode colocar a cabeça no travesseiro e dormir muito tranqüilo porque tenho como afirmar e como provar que eu não tenho nada a ver com isso."
À Polícia Federal o advogado Gedimar Passos disse que foi "contratado pela Executiva Nacional do PT" para negociar a compra do dossiê. Disse que o pagamento foi feito "a mando de uma pessoa de nome Froude ou Freud".
Freud se apresentou espontaneamente hoje à PF de São Paulo. De acordo com seu advogado Augusto Arruda Botelho, Freud negou qualquer envolvimento no episódio, mas admitiu conhecer Gedimar por conta da contratação da empresa de segurança da sua mulher pelo comitê do PT em Brasília. "As acusações são absolutamente inverídicas, absurdas e inverossímeis", disse Botelho.
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