Curitiba – O chefe de gabinete do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Amauri Martins Escudeiro, alega que a intimação para depor ontem, às 10 horas, na Polícia Federal, em Curitiba, só foi entregue em seu gabinete em Brasília seis horas depois do horário marcado (às 16h21 da tarde).

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"Não dá para entender como isso aconteceu. Para evitar confusões, o documento está protocolado na Câmara com o horário de chegada", afirmou.

Amauri chegou em Curitiba no começo da tarde de ontem e, ao saber do seu depoimento pela imprensa, pediu para que seu advogado comparecesse à Polícia Federal.

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"Complô"

"Parece um complô e ainda dizem que a polícia está me procurando como se eu estivesse desaparecido", reclamou.

O assessor do deputado Hauly estava no aeroporto Afonso Pena, na última terça-feira, em São José dos Pinhais, quando o ex-funcionário de Itaipu Laércio Pedroso foi preso por suspeita de tráfico de influência e corrupção ativa e passiva na Itaipu Binacional, Furnas, Eletrosul e Eletronorte.

Amauri recebeu de Pedroso uma mala de 64 quilos com documentos que seriam apresentados em uma acareação no Congresso, onde Pedroso tentaria provar a existência de caixa 2 em Itaipu.

De acordo com agentes da polícia, Amauri deve ser convocado para depor na próxima semana.

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