Rio Convencidos de que só a participação popular na fiscalização dos gastos públicos pode conter a corrupção, profissionais de auditoria do setor público estão se lançando num trabalho voluntário para difundir a idéia do controle dos governos municipais pelos próprios cidadãos. Organizados no Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), auditores e analistas de controle de instituições como o Tribunal de Contas da União (TCU), Caixa Econômica Federal (CEF), Sistema Único de Saúde (SUS) e Controladoria-Geral da União (CGU) dedicam horas de folga ao intercâmbio com líderes regionais e trocam a burocracia das repartições por visitas a municípios em todas as regiões na chamada Caravana Todos Contra a Corrupção.
Nas visitas de dois a três dias, profissionais como Henrique Ziller, analista de controle externo do TCU, transmitem parte de sua experiência na área de fiscalização a cidadãos que querem acompanhar de perto o que fazem os governantes locais com seus impostos. Ziller preside o IFC, instituição criada pelos voluntários para estimular a criação de ONGs de acompanhamento social nas cidades ou dar assistência às que já existem.
Legitimidade
Além de promover audiências públicas, os voluntários visitam o prefeito e vereadores das cidades por onde passam, dando visibilidade e legitimidade para as ONGs locais. Além disso, fazem a ponte entre os líderes comunitários e órgãos que podem dar conseqüência às informações reunidas pelos cidadãos, como o Ministério Público, a Polícia Federal, a CGU e o TCU.
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