A sede da Rede Gazeta, filiada à Rede Globo e que também administra o jornal A Gazeta, principal periódico do Espírito Santo, além de emissoras de rádio, foi atingida por cinco tiros na noite de quinta-feira (9). Os tiros foram um ataque de criminosos à empresa por causa da cobertura da onda de violência no estado, causada pela greve da Polícia Militar, que de domingo a quinta-feira gerou o assassinato de 95 pessoas, além de paralisar serviços essenciais à população, como o transporte público e escolas.
O ataque foi repudiado pelas principais entidades que representam veículos de comunicação: a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ).
Os tiros quebraram as vidraças do auditório da Gazeta, onde são realizados eventos e reuniões. Não houve feridos, já que no momento do atentado não havia nenhum funcionário no prédio. Após os disparos, os seguranças da empresa fizeram ronda na região e acharam os projéteis e as marcas de bala.
De acordo com as entidades da imprensa, o atentado é uma agressão à liberdade de imprensa e foi cobrada das autoridades a apuração dos fatos.
As associações registram ainda preocupação com as ameaças e agressões que os jornalistas têm recebido na cobertura da onda de violência no Espírito Santo. Por último, as três entidades fazem um alerta para as notícias falsas sobre a crise capixaba. “A disseminação de notícias falsas pelas redes sociais gera desinformação e insegurança. Trata-se de mais uma demonstração da importância fundamental do jornalismo profissional para a sociedade”, descreve a nota de repúdio das associações.
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