Entre as mudanças incluídas pelo governo no Plano de Aceleração de Crescimento, a ser anunciado hoje, está a mudança na Lei de Licitações, para torná-la mais flexível para obras de infra-estrutura. Definida como um abacaxi pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a lei atual deve ser modificada para reduzir prazos e a possibilidade de recursos contra resultados de concorrências. "Hoje, a lei é a mesma para comprar uma resma de papel ou para fazer uma hidrelétrica. Isso não faz sentido", diz Jucá. O mais provável é o governo apresentar um projeto de lei tratando das mudanças. Mas Lula também poderá recorrer a uma medida provisória.

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***Bombeiro – O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) procura descaracterizar a disputa pela presidência na Câmara como uma crise na base aliada. Para ele, o primeiro grande teste da coalizão será a votação do PAC. Quórum – Michel Temer (SP) tenta, sem sucesso, uma reunião de governadores para homologar o apoio do PMDB a Arlindo Chinaglia (PT-SP). Alguns, como Eduardo Braga (AM), estão com Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e não abrem. Feudo – Em troca do apoio a Arlindo Chinaglia, o grupo que domina a poderosa Comissão de Orçamento obteve do petista a promessa de não mexer no órgão. Encabeçam o time Ricardo Barros, João Leão e Jovair Arantes. Troco – Anthony Garotinho (PMDB) autorizou seus aliados a trabalhar por Aldo Rebelo, já que o governador Sérgio Cabral (RJ) é PT roxo. Mui amigos – Antes de assumir a liderança do PSDB na Câmara amanhã, Antônio Carlos Pannunzio (SP), apontado como preposto de José Serra, tem um desafio: derrubar a proposta de "aliados" vinculando seu poder a um colegiado de vice-líderes. Outro lado – José Janene (PP-PR) diz que seu pedido de aposentadoria por invalidez tem respaldo técnico e que espera que o benefício seja concedido em fevereiro independentemente de quem for o presidente da Câmara.Impopular – Texto a ser apresentado pelo grupo de Marta Suplicy no Congresso Nacional do PT, marcado para julho, sugere a limitação das vezes em que um membro do partido poderá ocupar um cargo parlamentar. A idéia, dizem os petistas ligados à ex-prefeita, é acabar com os "políticos profissionais" da sigla. Nomenclaturas – Da crise do suposto mensalão, surgiram os "refundadores" do PT, capitaneados por Tarso Genro. Agora, em clima pós-dossiê, grupos contrários à volta de Ricardo Berzoini à presidência da sigla já apelidaram o Campo Majoritário, corrente interna defensora do deputado, de os ‘"eformadores". Ascensão 1 – Ex-assessor técnico da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, Marcos Kassab, irmão do prefeito da capital, Gilberto Kassab (PFL), foi nomeado diretor do Metrô, cargo subordinado apenas ao presidente da empresa estatal paulista. Ascensão 2 – Já Pedro Kassab, outro irmão do prefeito, mantém relações estreitas com membros da nova direção da SPTrans, que gerencia o sistema de ônibus de São Paulo. Pedro é consultor das principais empresas do setor. Novo foco 1 – O governo brasileiro deve mudar a composição do efetivo que mantém no Haiti ao longo deste ano. O total de 1.200 militares seria mantido, mas com menos homens envolvidos na segurança daquele país e mais na sua reconstrução. Novo foco 2 – A idéia do governo é enviar batalhões de engenheiros do Exército para o país caribenho, em substituição a soldados.TIROTEIO

"O PT sempre dificultou obras importantes para São Paulo, como a linha 4 do metrô. Agora, após o acidente, age como os que foram vender bebidas nas proximidades da tragédia."Do deputado federal Édson Aparecido (PSDB-SP) sobre a CPI que os petistas querem para investigar o acidente do metrô.

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