Monumental
Para o general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), “seria uma monumental irresponsabilidade se nós não revisássemos o que estamos fazendo em benefício da segurança. Eu não posso ter a pretensão, a arrogância, de dizer ‘não erramos nada, não há nada a verificar e não precisa passar a limpo’”.
O atentado em Nice, na França, levou o governo brasileiro a anunciar revisão dos procedimentos de segurança e inteligência para os Jogos Olímpicos do Rio.
Em entrevista na manhã de sexta-feira (15) no Palácio do Planalto, o general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), afirmou que a preocupação com o evento, cuja abertura é no dia 5 de agosto, “subiu de patamar”.
Sem dar muitos detalhes, por razões de estratégia de segurança, o general mencionou como novas medidas “mais postos de controle, mais barreiras, algumas restrições de trânsito”.
Ressaltou ainda que “pode até haver” aumento de tropas militares, “com certeza intensificação” na fiscalização em aeroportos.
Citou a hipótese de “afastar o acesso de veículos em alguns eventos”. “Por exemplo, se hoje é possível chegar a 50 metros do Maracanã, talvez tenhamos que empurrar para 100 metros”, disse.
À tarde, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), reuniu-se com o general e representantes dos ministérios da Justiça e da Defesa para autorizar a revisão do plano. As medidas devem ser fechadas, segundo o ministro, até o meio da semana que vem.
O uso de um caminhão para matar dezenas de pessoas na cidade francesa levou o governo, por exemplo, a ter por foco questões relativas ao trânsito. “Ninguém poderia imaginar que um caminhão fosse usado como arma de destruição em massa”, disse.
Ele comparou a revisão a uma “auditoria” do plano de segurança. Segundo ele, o objetivo é fazer “auditoria do nosso planejamento para ver se sobra alguma lacuna que tenhamos negligenciado”.
O general rebateu a ideia de que possa ter ocorrido falha no planejamento por ter determinado revisão a poucos dias do início da Rio-2016.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião