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Transporte público

Até o início da tarde, 93% da frota de ônibus de Curitiba circula, diz Urbs

Movimentação no terminal do Capão Raso | Antônio More/Agência de Notícias Gazeta do Povo/Arquivo
Movimentação no terminal do Capão Raso (Foto: Antônio More/Agência de Notícias Gazeta do Povo/Arquivo)

No que seria o quarto dia da greve de ônibus da Rede Integrada de Transporte (RI), que atende Curitiba e 13 municípios da região metropolitana, 93% da frota estava circulando no início da tarde, até às 14 horas, segundo balanço da Urbs desta quinta-feira (29). Até por volta das 11 horas, o número de veículos circulando representava 83% da frota.

Por volta das 9h45, a Urbs divulgou nota informando que alguns veículos tiveram os pneus esvaziados ao longo das linhas, mas não informou quantos nem de quais linhas eram os ônibus. A Polícia Militar registrou três ocorrências de ataques contra ônibus no bairro Cajuru no início da manhã.

De acordo com a PM, os suspeitos dirigiam um Gol vermelho e um Siena azul e, entre 6 e 7 horas, bloquearam a passagem dos ônibus com os carros, mandaram passageiros e motoristas descerem do veículo e furaram os pneus dos ônibus. Os ataques ocorreram nas ruas Engenheiro Benedito Mário da Silva, Natal e Luiz França.

Além dessas ocorrências, a empresa que administra o sistema que atende a capital afirma não haver outras situações de maior gravidade além de grupos de motoristas e cobradores protestando na saída de algumas garagens, mas sem fazer piquetes, ou seja, sem tentar impedir a saída dos ônibus.

A atual greve do sistema de transporte coletivo começou na última segunda-feira (26) e teve paralisação total em seu primeiro dia. No segundo, houve circulação ínfima à noite e, no terceiro - apesar de problemas pontuais pela manhã, a circulação foi próxima do determinado pela Justiça do Trabalho (80% da frota operando em todos os horários).

A greve foi motivada por pagamento parcial (em alguns casos, não pagamento) do adiantamento salarial de motoristas e cobradores. O chamado "vale", que era costumeiramente de 40% do salário, foi depositado de forma parcial pela maioria das empresas que operam na RIT. A alegação delas é que há atrasos nos pagamentos devidos pela administração pública pela prestação do serviço. Por sua vez, a Urbs alega que a demora se deve ao não repasse do subsídio estadual. A conta do governo com a empresa estaria em R$ 16,5 milhões.

A paralisação só acabou após o governo estadual, em reunião no Tribunal Regional do Trabalho na última terça-feira (27), se comprometer a quitar parte dessa dívida. Com isso, a promessa é que o "vale" de motoristas e cobradores seja depositado até o fim desta quinta-feira.

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