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O pagode com Arlindo Cruz acontece na quinta | Reprodução www.tcvultura.com.br/bembrasil
O pagode com Arlindo Cruz acontece na quinta| Foto: Reprodução www.tcvultura.com.br/bembrasil

Funcionários preparam protesto

Depois do Hospital de Clínicas, agora são os funcionários do Hospital do Trabalhador (HT), em Curitiba, que podem entrar em greve. Em nota enviada ontem, o SindSaúde, sindicato que representa os cerca de 400 servidores estaduais lotados no HT, confirmou uma paralisação para a próxima segunda-feira, das 7 às 13 horas, como forma de "advertência ao governo do estado". O sindicato pede respeito à jornada semanal de 30 horas, o fim dos descontos (alguns servidores teriam tido até 20 dias de trabalho descontados no mês de maio), anulação de faltas e o "fim do assédio moral." Além dos 400 servidores, o HT tem em seus quadros cerca de 600 funcionários contratados via Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar). Por meio de sua assessoria, a Secretaria de Estado da Saúde informou que não comentaria o assunto.

O atendimento no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, deverá voltar ao normal na próxima segunda-feira. Ontem pela manhã, o presidente do Sindtest (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino do Terceiro Grau Público de Curitiba, RMC e Litoral), José Carlos Belotto, disse que vai cumprir a ordem judicial que determina a volta dos servidores técnico-administrativos do hospital ao trabalho. A decisão da juíza Giovanna Mayer, da 7.ª Vara Federal, foi expedida na tarde de quarta-feira.

A greve começou no dia 28 de maio e prejudicou o atendimento em setores críticos do HC, como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o serviço de Pronto-Atendimento. O descumprimento da decisão pode acarretar uma multa de R$ 2 mil aos dirigentes sindicais.

Campanha

Ontem à tarde, o Sindtest emitiu uma nota oficial em que acusa a direção do HC de ter iniciado "uma contínua manifestação na imprensa responsabilizando os servidores pelas deficiências no atendimento do hospital." Segundo a nota, foi firmado um acordo entre dirigentes sindicais e o HC, no dia 28 de maio, para que pelo menos 50% dos funcionários fossem mantidos no trabalho. O Sindtest lembra ainda que cerca de 300 servidores estavam em licença em maio, devido à "pressão física e psicológica."

Por meio de sua assessoria, o HC informou que só poderá avaliar a volta ao trabalho na segunda-feira, já que o hospital vem funcionando em regime de plantão no feriado. Segundo a assessoria, durante a greve o número de internações caiu 30%: dos 400 leitos ativos, só 277 estavam sendo usados na última quinta-feira. O número de cirurgias, que varia de 35 a 40 em dias normais, caiu para de 15 a 20, ou seja, cerca de 200 intervenções deixaram de ser realizadas.

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