Atendimentos feitos em garagem do Evangélico serão transferidos até novembro

Três especialidades do ambulatório do Hospital Evangélico (HE), que fica na Alameda Doutor Carlos de Carvalho, em Curitiba, serão remanejadas para um novo endereço até a primeira quinzena de novembro. A mudança atende uma determinação da Vigilância Sanitária do município, que, em julho, solicitou várias adequações estruturais no local onde atualmente são realizadas as consultas de ortopedia, oftalmologia e ginecologia e obstetrícia.

Os consultórios destas especialidades ficam na garagem do prédio. Como algumas das mudanças ordenadas pela Vigilância Sanitária não puderam ser cumpridas – como a alteração do tamanho do pé-direito, por exemplo – a administração do HE resolveu procurar um novo local para prestar os atendimentos.

A assessoria de imprensa da instituição de saúde informou que o novo imóvel já foi providenciado e está passando por reformas. Contudo, o órgão não confirmou o endereço, mas disse que fica nas proximidades do hospital. As demais especialidades médicas, atendidas no térreo e no primeiro andar do prédio, continuarão no mesmo espaço.

Local improvisado

A denúncia dos atendimentos no subsolo do prédio que abriga o ambulatório do Hospital Evangélico foi feita pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc). Na época, a entidade alegou que a entrada usada por pacientes é utilizada também por carros (uma garagem funcionaria no local) e que não há condições suficientes para abrigar funcionários e atendidos na estrutura.

A vistoria da vigilância, feita no dia 7 de julho, estabeleceu um prazo máximo de 30 dias para que as alterações pedidas fossem realizadas. Vinte e dois dias depois, o HE entrou com recurso e pediu que este prazo fosse estendido para 150 dias, o que foi negado pela prefeitura. Em um novo pedido – no dia 5 de agosto –, acordou-se um tempo limite de três meses para as mudanças.

Entre alguns dos problemas detectados no espaço estavam o desacordo com a altura mínima do pé-direito da estrutura do subsolo, iluminação inadequada e falta de acesso facilitado para pessoas idosas e com deficiências físicas.