Um ônibus lotado com civis afegãos foi alvo nesta terça-feira (29) de uma bomba colocada à beira de uma estrada no sul do Afeganistão, perto da cidade de Kandahar. O atentado matou 30 pessoas e feriu 39, em mais uma mostra dos riscos para os civis, após oito anos de guerra. Nove mulheres e sete crianças estavam entre os mortos, segundo o chefe de polícia provincial, Sardar Mohammad Zazai.
Os militantes ampliaram para um nível inédito o número de bombas colocadas à beira de estradas com o objetivo de atingir as tropas dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), além de soldados locais. Porém a maioria das vítimas desses ataques acaba sendo civil. "Os inimigos do Afeganistão estão instalando minas na principal rodovia e matando mulheres e crianças inocentes", afirmou Zazai.
As tropas dos EUA e da Otan são alvos de críticas pelas mortes de civis, geralmente em ataques aéreos. Porém os norte-americanos acreditam que o Taleban também perderá apoio entre os afegãos em razão das mortes de civis causadas pelas bombas colocadas à beira de estradas.
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado no sábado, aponta que agosto foi o mês mais mortífero do ano para os civis afegãos em razão da violência insurgente. Um total de 1.500 civis morreram no Afeganistão, entre janeiro e agosto, em comparação com os 1.145 mortos no mesmo período do ano anterior.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião