Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Violência

Atirador já havia sido preso e era conhecido na região central de SP

 | Reprodução/ Youtube
(Foto: Reprodução/ Youtube)

Frequentadores da Praça da Sé, na região central, afirmaram que Luiz Antonio da Silva, de 49 anos, causador do tiroteio que acabou em duas mortes na tarde de sábado, era morador da região da cracolândia e costumava circular pela Praça da Sé armado. Nesta sexta-feira (4), além do revólver calibre 38 com que atirou em Francisco de Lima, foram apreendidos com ele munições e um simulacro de pistola.

“Era conhecido como Alemão e já ficou preso por muitos anos. Disseram que apanhou na semana passada e veio armado aqui para pegar o cara. Hoje (ontem), ele pegou essa moça quando ela estava saindo do banco e deu uma coronhada na cabeça dela”, comentou a comerciante Thais Aparecida de Souza Silva, de 26 anos.

“Foi um pensamento errado dele. Ele queria alguma coisa dela e fez isso”, disse o músico Paulo Pereira Pimentel, de 57 anos, frequentador da praça. “Ele também era chamado de motoqueiro, porque aparecia em uma moto por aqui”, afirmou. “Muita gente conhecia ele”, completou um morador de rua, que pediu para não ser identificado.

Longa ficha

Silva tinha uma longa ficha criminal, com passagens por roubo, tentativa de homicídio, furto, dano, lesão corporal, resistência e tráfico de drogas. De acordo com as informações da Polícia Militar, já sido condenado a 22 anos de prisão.

Já o morador de rua Francisco de Lima, morto ao tentar salvar a refém, era conhecido de poucos. “Mas era gente boa e sempre ajudava a gente. Ele teve depressão, mas sempre estava do nosso lado”, disse o chapeiro Benedito de Moura Silva, de 35 anos. Lima também tinha passagens na polícia - por homicídio, receptação, incêndio criminoso e periclitação de vida (pôr em risco a vida de alguém).

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.