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Diego Falcão
Demissão de Diego Falcão ocorreu por pressão de atletas da equipe feminina que se sentiram incomodadas com postagens.| Foto: reprodução/Instagram diegomfalcao

A demissão do preparador físico Diego Falcão do time de basquete feminino por ter se posicionado contra o aborto nas redes sociais repercutiu entre os parlamentares pró-vida no Congresso Nacional. "A cultura do cancelamento segue a todo vapor", escreveu a deputada federal Bia Kicis (PL-DF).

Falcão disse, pelas redes sociais, que “qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar qualquer violência para conseguir o que deseja”. A demissão foi confirmada por ele no domingo (23) em uma outra postagem e republicação de mensagens de apoio a ele.

A deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ), presidente da Frente contra o Aborto, disse que a medida da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) demonstra um "ativismo violento".

"Eis um claro reflexo de um ativismo violento que relativiza a verdade e pune com cancelamento todo aquele que pensa e questiona a “bolha”. É um absurdo que tantas empresas estejam se dobrando diante dessa visão de mundo deturpada!", escreveu a deputada na rede X.

Ao tomar conhecimento da demissão de Falcão, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou um vídeo criticando a "falta de justiça" e convocou os conservadores a apoiarem o preparador físico pelas redes sociais.

"Só pode estar admitido quem é a favor do aborto? Quem quer matar criança dentro do ventre? Ou seja, ser extremista é defender criança no ventre e ser moderado é defender matar criança; Que falta de justiça e de desproporcionalidade, uma pessoa que tem um cargo técnico e tenho certeza que já fez muito esporte e agora tá dessa forma", declarou o parlamentar.

A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro também prestou a sua solidariedade ao treinador Falcão, por meio de uma publicação no story do Instagram: "Minha solidariedade!".

O posicionamento de Falcão foi em referência ao PL Antiaborto, que equipara o aborto acima de 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. A proposta teve a urgência aprovada no plenário da Câmara dos Deputados, mas foi adiada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após protestos e mentiras da esquerda contra o projeto.

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