Ativistas sociais da Venezuela, Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil, ligados ao direito à moradia popular, participaram nesta segunda-feira (10) de uma manifestação na região central de Curitiba para alertar sobre as deficiências habitacionais da capital. Durante o protesto, quatro prédios localizados no Centro da cidade, e que não estão ocupados, foram marcados pelos ativistas como locais que poderiam ser utilizados por pessoas sem acesso a habitação.
A manifestação faz parte de um evento, sediado em Curitiba, organizado pela Secreataria Latino Americana de Autogestão Popular, no qual será discutido o direito à habitação social. O debate ocorre até o dia 16 de junho e reúne entidades nacionais e internacionais ligadas ao tema.
"Como em muitas cidades, Curitiba tem inúmeros prédios que não cumprem a função social deles, que não estão servindo para nada. Enquanto isso, o país tem um déficit social muito grande, com pessoas sem casas, moradores de rua. Esses imóveis, sejam públicos ou privados, precisam cumprir suas funções sociais", explica a coordenadora nacional da União por Moradia Popular, Maria das Graças Silva de Souza.
Confira imagens da manifestação