Pela segunda vez em cinco dias, manifestantes ocuparam vias, destruíram lixeiras, atearam fogo em sacos plásticos, quebraram vidros de lojas e de agências bancárias e enfrentaram a polícia em protesto contra a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) e pela desmilitarização da Polícia Militar. A ação, que no início desta noite prometia paralisar São Paulo, foi abafada pela PM, que deslocou mais de 200 homens para conter os protestantes, que se limitavam a cerca de 150 pessoas.
Duas horas depois do início, por volta das 20 horas, a manifestação comandada por integrantes do grupo Anonymous e pelos Black Blocs havia sido esvaziada pela polícia, equipada com dezenas de viaturas, motos, helicóptero e até cães. Às 21 horas, a Polícia Militar informou que 20 pessoas haviam sido detidas para averiguação. De acordo com o governo estadual, pelo menos cinco são suspeitas de tentar depredar uma viatura da PM.
A Secretaria da Segurança Pública ainda deslocou equipes da Força Tática, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e da Tropa de Choque para acompanhar o trajeto realizado pelos jovens. Em determinados trechos, bombas de gás foram usadas com a justificativa de evitar episódios de vandalismo.