Familiares de Rachel Genofre se reuniram mais uma vez neste sábado (05) para pedir solução para o crime que aconteceu em 3 de novembro de 2008. Nesta semana a morte de Raquel completou oito anos sem resposta.
A manifestação na Rodoferroviária de Curitiba foi organizada pelo Movimento Feminista do Paraná e pela União Brasileira de Mulheres com o objetivo de recordar o crime e cobrar das autoridades uma resposta. Com fotos, cantos, e um informativo sobre o caso, o grupo abordou as pessoas que passavam pela rodoviária para falar sobre o caso e também sobre a violência e a impunidade de crimes contra a mulher.
“O inquérito sobre o caso da Rachel ainda está em aberto. Cerca de 60 suspeitos foram submetidos a exame de DNA. Todos deram negativo. A solução apresentada após família entrar com uma ação contra o estado foi o pagamento de indenização, porém a família negou. Isso não resolve o crime, não ameniza a dor e nem evita que novos casos voltem a ocorrer”, disse Célia Regina Piontkibicz, integrante do movimento.
A mãe de Rachel, Maria Cristina Lobo de Oliveira, participou do ato. Emocionada ela afirmou que ainda espera Justiça. “É um crime que infelizmente caiu no esquecimento, a polícia não está fazendo mais nada. Eu sinto uma frustração muito grande, uma revolta. A prisão do culpado por esse crime horrível contra a minha filha seria a única coisa pra aliviar um pouco a dor. É essa esperança que eu ainda tenho, de que o culpado possa ser preso”, finalizou.
Crime
Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre estaria hoje com 16 anos. A menina, nascida no dia 8 de fevereiro de 1999, morreu de forma cruel. Ela desapareceu no dia 03 de novembro depois de sair da escola, Instituto Estadual de Educação do Paraná, por volta das 17h30, e foi vista pela última vez na Rua Voluntários da Pátria, próximo a Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba.
O corpo de Raquel, na época com apenas 8 anos, foi encontrado no interior de uma mala às 2h30 da madrugada de quarta-feira, 05 de novembro de 2008, por dois índios que encontraram o objeto entre seus pertences, embaixo de uma escada no interior do terminal. A menina estava com o corpo seminu e apresentando sinais de violência sexual e estrangulamento. Ninguém sabe como a mala foi parar na Rodoferroviária. As câmeras de vigilância interna não estavam funcionando. Os índios chamaram um fiscal da Urbs, que abriu a mala e encontrou o corpo enrolado em lençóis e sacos plásticos, em seguida a Polícia Militar foi acionada.
Investigações
Foram feitos vários exames de DNA. Até o pai da menina, Michael Genofre, foi apontado por uma denúncia anônima como suspeito. O exame deu negativo, assim como todos os outros. Ao longo das investigações, três pessoas chegaram a ser presas, mas a comparação dos materiais genéticos acabou inocentando os suspeitos. Um sobre lençol encontrado com a vítima é um dos indícios usados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa para tentar localizar o autor do crime. Oito anos depois, as investigações continuam.
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