A Polícia Militar do Paraná informou nesta tarde de quinta-feira (20) que atrasos nos processos licitatórios do fornecimento de alimentos aos policiais militares têm ocasionado restrição nas refeições dos policiais de todo o estado. De acordo com o tenente-coronel Maurício Tortato, ainda há saldo suficiente de alimentos nos refeitórios dos batalhões do estado para os próximos dias.
A previsão, segundo o coronel, é de que a situação seja normalizada em 90% até a primeira quinzena de julho. "O atraso poderá ser maior em Curitiba e região metropolitana, pois o processo licitatório na capital abrange órgãos do poder executivo estadual", explicou Tortato. Até o momento, 22 dos 29 processos da licitação já foram concluídos, segundo informações da Polícia Militar.
O coronel ressaltou que, apesar dos problemas burocráticos que o fornecimento de alimentos vem apresentando, as refeições oferecidas aos policiais são sempre de qualidade. "Não existe abandono da Polícia Militar por parte do governo estadual", informou Tortato. O tenente-coronel ressaltou ainda que o fornecimento de uma refeição de qualidade é prioridade da Polícia Militar.
As refeições nos "ranchos", refeitórios dos quartéis, são oferecidas somente aos policiais que trabalham em escala de serviço nas ruas. Com relação a informação de que alguns policiais no estado tenham organizado pequenas doações para colaborar na compra de mantimentos que estão em escassez nos batalhões, o tenente-coronel informou que acredita que as "vaquinhas" possam ter acontecido. "O que sabemos é que as unidades estão mantendo o serviço de refeitório, mas pode ser que as "vaquinhas" tenham acontecido de maneira não oficial", complementou.