A audiência de instrução de Eduardo Abib Miguel, filho de Abib Miguel, ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), que ocorreria nesta quinta-feira (2) foi transferida para o dia 15 de julho. Eduardo se envolveu em um acidente que causou a morte de quatro pessoas e deixou uma ferida, no bairro Batel, em Curitiba, em dezembro de 2009. O Ministério Público ofereceu denúncia crime contra ele em novembro de 2010, acusando Eduardo de homicídio com dolo eventual, quando o motorista assume uma conduta de risco de provocar a morte de outras pessoas.

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A audiência, que seria realizada no Tribunal do Júri, foi adiada porque um dos peritos que fez o laudo oficial do acidente não compareceu. A defesa de Eduardo também fez uma perícia e contesta dados do laudo oficial, como por exemplo a velocidade em que Eduardo dirigia. Segundo o laudo oficial, ele estaria trafegando a uma velocidade entre 117 e 121 quilômetros por hora.

Acidente

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O acidente com o filho de Abib Miguel ocorreu no início da manhã de 7 de dezembro de 2009. Ele dirigia uma caminhonete Pajero e teria furado um sinal vermelho na esquina da Rua Francisco Rocha com a Avenida Batel. O veículo dele bateu em um Citroën C3, com placas do Rio de Janeiro, que era dirigido por Felipe Pires, de 25 anos, no sentido Centro/Bairro. No carro, além de Pires, estavam Thayná da Silva Arcângelo, de 18 anos, que ocupava o banco da frente do veículo; Clóvis José de Jesus, de 39 anos; Alexandre Cuesta da Silva, de 29 anos; e Ana Karin Quintanilla Manzo, de 19 anos. Apenas Pires sobreviveu ao acidente. No dia do acidente, Eduardo Abib chegou a ser preso em flagrante, mas acabou liberado.

O inquérito policial do caso indica que Eduardo Abib apresentava sinais de embriaguez e dirigia em alta velocidade. Um laudo pericial concluiu que o acusado dirigia com velocidade entre 117 e 121 quilômetros por hora. O limite na via onde ocorreu a colisão é de 60 quilômetros por hora.

Eduardo Abib é filho do ex-diretor geral da Assembleia Legislativa. Abib Miguel, o Bibinho, está preso acusado de desvio de dinheiro público. O caso foi denunciado pela série Diários Secretos da Gazeta do Povo e da RPCTV.