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Audiência de jovem ligado à morte de João Hélio é adiada

A audiência que decidiria sobre a permanência de um dos assassinos do menino João Hélio no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) foi adiada. O juiz da 2ª Vara da Infância da Juventude, Marcius da Costa Ferreira, disse ao advogado da família de João Hélio, Gilberto Fonseca, que requisitará novas avaliações psicológicas do jovem E. para tomar uma decisão.

Menor na época do crime, E. progrediu ao regime de semiliberdade após três anos de pena. O rapaz foi incluído no programa de proteção por decisão judicial após a ONG Projeto Legal argumentar que ele era ameaçado de morte.

Antecedentes

Na época do crime que chocou o País, há três anos, no Rio de Janeiro, E. era o único menor envolvido. Acompanhado por três comparsas maiores de idade, ele abordou o Corsa Sedan dirigido pela mãe de João Hélio. O grupo anunciou o assalto e impediu que a mulher retirasse a criança do carro.

O então adolescente fechou a porta e deixou João Hélio pendurado pelo cinto de segurança. O menino foi arrastado por seis quilômetros. Após três anos no internato, E. completou a maioridade e foi solto, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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