São Paulo – A primeira audiência na Justiça norte-americana com o casal de fundadores da Igreja Renascer em Cristo foi adiada novamente, a pedido de Sônia Haddad Hernandes e Estevam Hernandes. A audiência foi remarcada para o dia 6 de fevereiro e deve definir se Estevam e Sônia serão indiciados pelas acusações de declaração falsa à alfândega norte-americana e contrabando de divisas.

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Os Hernandes foram detidos no aeroporto de Miami (EUA) por terem declarado incorretamente à alfândega norte-americana que não carregavam mais de US$ 10 mil cada. O casal portava, entretanto, US$ 56 mil. A defesa do casal sustenta que houve somente um equívoco na declaração de valores.

O casal ficou preso no Centro de Detenção Federal, na região central de Miami, mas depois os dois foram transferidos para detenções da polícia de imigração.

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Estevam seguiu para o Centro de Detenção Krome, enquanto sua mulher foi levada para uma prisão em West Palm Beach, próxima de Boca Raton, cidade onde o casal possui uma mansão. Na semana passada, no entanto, eles foram liberados, mas em condicional, e não podem sair da Flórida.

No Brasil, Sônia e Estevam são acusados de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato.

O Ministério Público de São Paulo acusou os Hernandes e o bispo primaz Jorge Luiz Bruno de falsidade ideológica. Eles teriam montado uma igreja "laranja", chamada Internacional Renovação Evangélica, para livrar a Renascer de processos.

Segundo a denúncia, a Igreja Internacional Renovação Evangélica, criada em 2004 por Jorge Luiz Bruno, não existe fisicamente. No endereço indicado na ata de fundação funciona um templo da Renascer.