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População de Maringá sofre com falta de leitos

A população de Maringá e região, no Noroeste do estado, sofre com a falta de leitos e de médicos no Hospital Universitário (HU) da cidade.

Alguns pacientes chegam a desistir do atendimento, pela demora na espera, e voltam para casa ainda com problemas de saúde.Leia reportagem completa

A audiência pública promovida pela Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa nesta terça-feira apontou uma série de deficiências nos serviços de atendimento médico prestados pelo governo do estado, como a falta de 238 leitos de UTIs e o descumprimento da emenda constitucional 29, que determina a aplicação de no mínimo 12% do orçamento em saúde.

Servidores que cumprem jornada de trabalho de 30 horas também protestaram contra o desconto nos salários e criticaram a ausência do secretário de Saúde, Cláudio Xavier, que não compareceu à reunião e foi representado pelo superintendente da pasta, Gilberto Martin.

Na audiência, o governo do Paraná foi acusado de investir pouco no setor. O procurador do Ministério Público, Marco Antônio Teixeira, disse que o governo está "pulverizando" os recursos que deveriam ser aplicados na saúde para outras secretarias, uma prática considerada ilegal e que dificulta a fiscalização. "Se somar tudo que o governo investiu é muito aquém do necessário", disse.

O governo estaria cometendo o mesmo erro ao contabilizar como gastos em saúde despesas com o financiamento de obras de esgoto, pagamento do plano de saúde dos servidores públicos e até a construção de cercas e programas de eliminação de resíduos de agrotóxicos.

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