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No último dia 25, sem divulgar nomes, a Seed informou que, em função dos trabalhos da auditoria da pasta, três servidores celetistas foram demitidos e três servidores comissionados perderam suas respectivas funções, seja por suspeita de participação direta nas irregularidades, seja por exercer tarefas ligadas aos contratos. A assessoria de imprensa da Seed informou que a decisão partiu da Casa Civil, com base em informações levadas pela pasta da educação.

A reportagem apurou que entre os que perderam funções de confiança estão Maurício Jandoi Fanini Antonio e Jaime Sunye Neto. Ambos são responsabilizados pelos inspetores do TC. Fanini comandou a Diretoria de Engenharia, Projetos e Orçamentos da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude) até o fim do ano passado e, em 2015, passou a ser o diretor-presidente da recém-criada Fundepar. Ele foi exonerado em junho e não tem mais cargo no Executivo.

TC responsabiliza 14 pessoas por obras inacabadas de R$ 9 milhões

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A Polícia Civil também apura o caso das obras. Inquérito civil instaurado em abril pelo Ministério Público do Paraná ainda apura se Fanini teria recebido propinas de empresas responsáveis por obras da Seed para agilizar pagamentos de faturas. No relatório do TC, Fanini é responsável pela emissão de “atestado de regularidade” dos serviços cobrados em 17 notas fiscais, o equivalente a mais de R$ 3,2 milhões, dos dois contratos.

O advogado de Fanini, Alexandre Knopfholz, disse que seu cliente nega qualquer fraude. Segundo ele, Fanini “reforça que não era o ordenador das despesas” nos contratos da Seed. “Ele ainda não foi comunicado sobre a decisão do TC e a investigação da Polícia Civil está bastante incipiente. Ele ainda não foi chamado para prestar depoimento”, informou Knopfholz.

Sunye foi exonerado como superintendente da Sude também no início de junho. Por ser servidor efetivo, ele perdeu o cargo, mas foi remanejado para sua lotação de origem, na Secretaria de Administração (Seap). No relatório dos inspetores do TC, ele aparece como responsável pela emissão de “atestado de regularidade” de 14 notas fiscais, cerca de R$ 1,3 milhão, dos dois contratos. Nesta segunda-feira (6), a reportagem tentou localizá-lo, mas a Seap informou que ele está em férias. Pelo celular, também não foi encontrado. (CS)

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