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Com as férias dos alunos em janeiro, equipes de eletricistas, pintores e pedreiros tomaram conta das salas de aula das escolas públicas municipais e estaduais em todo Paraná. A correria é para deixar tudo arrumado o quanto antes para que os estudantes encontrem a escola pronta no início do ano letivo, que na maioria dos colégios acontece na segunda semana de fevereiro. Nem todos os colégios, no entanto, tiveram as obras iniciadas ou vão ficar prontos dentro do prazo, mas não há previsão de que o começo das aulas seja adiado por conta das obras.

A Fundepar, órgão responsável por obras em escolas estaduais, liberou em 2005 mais de mil atendimentos nas escolas. Boa parte está em execução atualmente. De acordo com a diretora-presidente do órgão, Sandra Turra, 22 prédios novos ou readequações de antigas sedes foram orçadas e autorizadas no ano passado. "A manutenção é rápida, mas obras de reparos costumam levar meses. Por isso nem tudo pode ser feito dentro do período de férias. Atendemos as solicitações dos núcleos regionais, priorizando os casos mais urgentes e que cabem no nosso orçamento. As escolas que não foram contempladas no ano passado, entram novamente com as solicitações para serem avaliadas no orçamento desse ano", informa.

A diretoria do Colégio Estadual Cataratas, em Cascavel, é uma das que vai ter de esperar. A expectativa era de que o colégio começasse o ano com melhores instalações, mas a escola não sofreu modificações. Com cerca de 700 alunos, o colégio divide espaço com a Escola Municipal Quintino Bocaiúva e precisa de ampliação. "Sofremos com a falta de espaço físico", explica a diretora, Maria Isabel Kalschne, que pretendia criar cinco turmas de 5.ª série esse ano, mas só pôde instalar três e em espaços improvisados, como biblioteca e salão comunitário.

Em Campo Mourão, no Centro-Oeste, duas grandes escolas municipais devem iniciar o ano letivo com obras em andamento. Segundo o secretário municipal de Educação, Jacir Ferreira da Conceição, as reformas na cobertura e a construção de um refeitório na Escola Urupês e a troca do telhado na Escola Maria do Carmo não devem atrapalhar a concentração de alunos em sala de aula. "São obras grandes que tiveram as conclusões atrapalhadas pela falta de verba e pela burocracia das licitações", justifica. Em Umuarama, seis escolas estaduais passam por pequenas obras, como pintura e reparos de muros.

Atraso

Três colégios estaduais de Ponta Grossa vão receber reformas em 2006. No entanto, elas ainda nem começaram. Nos colégios Júlio Teodorico e Professor Becker e Silva, os reparos iniciam junto com o começo das aulas. "As obras serão feitas por etapas, que não prejudicarão os alunos", afirma Carmencita Ditzel, chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE) da cidade. Foz do Iguaçu inicia o ano letivo com uma nova escola estadual e ampliações em sete escolas municipais, o que deve acabar com o turno intermediário de 14 turmas. Em Curitiba, 33 escolas e 27 centros de educação infantil estão em reformas. As obras devem terminar no fim de fevereiro, após o início das aulas.

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