Fim das férias costuma aumentar os congestionamentos.| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

A rede municipal de ensino de Curitiba, formada por 184 escolas e 199 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), volta às atividades nesta terça-feira (21). Ao todo, 140 mil crianças retornam às salas de aula, junto com 18 mil servidores do setor (professores, pedagogos, educadores, diretores e inspetores).

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O segundo semestre marca também a volta de programas como o Comunidade Escola, que abre os estabelecimentos, nos fins de semana, para atividades socioeducativas. “Temos buscado reforçar nossa presença em regiões com maior vulnerabilidade social”, alega Roberlayne de Oliveira Borges Roballo, secretária de Educação de Curitiba.

Em paralelo, a pasta começa a reformulação do currículo da rede municipal, sem alterações nos conteúdos e no calendário deste ano, que se estenderá até 16 de dezembro. “Apesar das dificuldades e do cenário econômico complicado, conseguiremos cumprir toda a grade prevista”, completa Roberlayne.

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Hora de se espertar

Em Curitiba, a maior parte das pré-escolas particulares e faculdades começam as atividades na próxima segunda-feira (27), encerrando as férias julinas de mais de 200 mil estudantes. As creches privadas também voltam a atender mais de 14 mil crianças.

Segundo Jacir Venturi, presidente do Sindicato do Ensino Privado do Paraná (Sinepe-PR), o segundo semestre do ano representa um período mais intenso para os alunos. “Muitos não levaram com muita seriedade o primeiro semestre. Agora terão de recuperar as notas no terceiro e quatro bimestres”, afirma.

No fluxo

A greve dos professores estaduais – que durou, em duas fases, quatro meses – alterou consideravelmente o calendário letivo paranaense. As escolas tiveram apenas uma semana de recesso, entre 13 e 17 de julho, e seguem na corrida pra colocar a grade em dia. Com tantas mudanças, mais da metade das 2,1 mil escolas da rede estadual do Paraná encerrará o ano letivo de 2015 somente em 2016 (em fevereiro ou março). O restante concluirá o ano letivo em 23 de dezembro. “Nossa preocupação é que as crianças e adolescentes tenham acesso a todo o conteúdo previsto”, afirma Ana Seres, secretária estadual de Educação.

O cronograma de reposição de aulas varia de acordo com cada escola, uma vez que a adesão à paralisação não foi uniforme – algumas escolas não aderiram à greve, outras aderiram parcialmente e diversas unidades fecharam totalmente.

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