Uma série de assaltos à mão armada registrados na universidade nos últimos dias vem aterrorizando alunos, professores e funcionários da Universidade Estadual de Londrina, no Norte do estado. O assunto já chegou ao Conselho Administrativo, que estuda formas de aumentar a segurança na instituição.

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Segundo a prefeitura do campus, foram oito ocorrências no ano, sendo quatro somente neste mês. Três delas no último dia 16, no calçadão, e o quarto na noite da última quarta-feira. Informações extra-oficiais, no entanto, dão conta de que 11 pessoas teriam sido assaltadas somente na semana passada por dois rapazes armados que estavam em duas bicicletas.

Outro assalto na noite desta quarta-feira (23) no ponto de ônibus do Centro de Ciências Biológicas (CCB), do campus UEL, fez com que a reitora da universidade, Lygia Puppato, declarasse nesta quinta-feira (24), que se for necessário solicitar à Polícia Militar que reforce a segurança no campus, será feito.

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A fragilidade da segurança na UEL foi discutida durante reunião do Conselho Administrativo realizada na quarta, mas ainda não há uma definição sobre qual a melhor medida para solucionar o problema. Entre as propostas apresentadas até agora, estão a melhoria na iluminação do campus e a construção de um muro ao redor do campus.

PolíciaA idéia de levar a Polícia para dentro do campus irritou o presidente do Sindiprol, César Caggiano dos Santos. Ele teme que uma medida provisória torne-se permanente e que a Polícia Militar venha interferir em movimentos estudantis.

O comandante do 5.º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Marcos de Castro Palma, ressaltou que a Polícia Militar não pode ser cerceada e que a única forma de impedir o policiamento no campus é por meio da Justiça.