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Duas áreas normalmente negligenciadas na educação brasileira foram as que mostraram maior crescimento no censo escolar de 2008. O número de alunos matriculados na educação profissional subiu 14,7% na comparação com 2007. Já as crianças em creches aumentaram 10,9%.

Em números absolutos, o crescimento da educação profissional de ensino médio não representa muito. São apenas mais 101.849 matrículas em um universo de 8,4 milhões de jovens que fazem o ensino médio.

O crescimento no país se deu basicamente nas redes estaduais de ensino. Apesar dos investimentos feitos pelo Ministério da Educação para criação de novas escolas federais de ensino técnico, a maior parte delas ainda não está funcionando totalmente. "Acredito que esse crescimento se deve a uma compreensão da necessidade de se oferecer uma oportunidade profissional ao jovem o mais cedo possível", disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.

Nas creches, a explicação para o crescimento foi a inclusão, nos últimos três anos, das escolas no Fundo de Desenvolvimento da Educação, tanto das unidades públicas como das conveniadas – fundações e outras instituições que oferecem atendimento gratuito.

O Paraná é o estado do Sul do país com maior número de matriculados em todos os níveis de educação e ocupa a 5ª posição nacional em quase todas categorias. Na educação especial ocupa a terceira posição.

Duplicidade

Desde que o censo foi informatizado, em 2007, o número de matrículas no ensino fundamental caiu. Em grande parte, a queda ocorreu por causa das duplicações de matrículas que existiam. O aluno era matriculado em duas escolas ao mesmo tempo, por exemplo, ou tinha registro em dois estabelecimentos em função de transferências durante o período letivo.

A precisão dos dados do censo é importante porque é em função do número de matrículas de cada rede de ensino que o ministério coordena o repasse de verbas e organiza programas como o transporte escolar, merenda e livro didático. "Em 2008, foram 700 mil duplicidades de matrícula expurgadas do banco de dados do MEC", afirmou o ministro.

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