Ponto de encontro de jovens, a Avenida München, em Ponta Grossa (Campos Gerais), registrou um assassinato na madrugada do último domingo. Um homem foi baleado na cabeça após uma discussão e morreu no hospital. Preo­cupada com a violência no local, a prefeitura estuda medidas para ampliar a segurança, como a instalação de mais câmeras, o aumento do policiamento e até mudanças viárias para dar fluidez ao trânsito.

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A Polícia Civil investiga o crime e a informação é de que a discussão começou dentro de uma casa noturna. "O pivô seria uma mulher. Os dois homens brigaram e um deles foi baleado", afirma a delegada Tania Sviercoski.

A Avenida München ganhou esse nome no governo do ex-prefeito Jocelito Canto (1997–2000), quando ganhou um portal e postes novos. Ela compreende duas quadras da Rua Bonifácio Vilela que concentram bares e clubes. Por isso, tem grande fluxo de veículos no período noturno e aos fins de semana.

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O barulho dos carros e do som das danceterias é mo­tivo de queixas dos mora­do­res, que recorrem ao Con­selho Comunitário de Segu­ran­ça (Conseg). O presidente do Conselho, Henrique Hen­ne­berg, diz que as queixas são constantes. Ele atribui à prefeitura a responsabilidade pela avenida. "Mas é preciso ter vontade política para mudar alguma coisa", afirma.

O secretário municipal de Cidadania e Segurança Públi­ca, Ary Lovato, disse que autor e vítima tinham uma rixa antiga e que, portanto, o crime foi "pontual". "Poderia ter acontecido em qualquer outro lugar", considera.

A Polícia Militar e a Guarda Municipal fazem patrulhamentos na avenida nos dias de maior movimento. "Mas não temos condições de deixar uma viatura fixa 24 horas por dia", diz a tenente Natália Marangoni, relações-públicas do 1.º Batalhão da PM em Ponta Grossa.

Esse não foi o primeiro homicídio no local. Em dezembro de 2000, dois jovens foram mortos e um terceiro baleado após uma briga iniciada também numa casa noturna. Em março de 2012, mais quatro rapazes foram feridos a tiros.