O clima das pessoas que passavam pela Avenida Paulista na manhã de ontem era de indignação. O coração financeiro de São Paulo foi tomado por pichações e depredações após um protesto na sexta-feira à noite terminar em vandalismo. A grande maioria dos bancos amanheceu com vidros estilhaçados, portas quebradas, corrimãos arrancados e muros pichados. Funcionários faziam a limpeza das agências e outras eram interditadas.
Uma cabine da Polícia Militar que foi destruída ao ser usada como escudo durante o protesto ainda aguardava substituição. "Onde estava a polícia na hora que tudo isso aconteceu?", questiona a moradora Any Gorgom Friedman, 57 anos. Oito pessoas foram detidas após os distúrbios.
Uma agência do Santander, na altura do número 447, ficou completamente depredada e não está funcionando. Um homem foi tentar usar o banco, mas deu meia volta e foi embora fazendo gestos de reprovação. O banco Bradesco, no número 329, também esta interditado e foi pichado com a frase "o governo é maçom". "Em três meses que eu trabalho aqui foram duas vezes que eu tive que vir para limpar pichação", disse o funcionário da agência José Cloves Martins Rodrigues, 20 anos.
O ato reuniu cerca de 300 pessoas, segundo a PM. A maioria era adepta da estratégia de protesto anticapitalista "black bloc", que prega a destruição do patrimônio privado.
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