Sem prazo para desinfecção
Londrina - Não há previsão de quando deve terminar a desinfecção das dependências do Hospital Universitário (HU) em função da presença da bactéria multirresistente Klebsiella spp ou Enterobacter.
Em entrevista ontem pela manhã o diretor do HU, o médico Francisco Eugênio Alves de Souza afirmou que a desinfecção de cada unidade, feita com produtos químicos, demora 48 horas. Depois de concluído o procedimento é feita uma pesquisa e, se houver vestígio da bactéria em questão, a desinfecção é feita novamente.
Os pacientes que estão colonizados pela Klebsiella ou com suspeita continuam internados isolados dos demais. Eles seriam transferidos ontem para uma ala masculina que foi transformada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para que a UTI onde eles estão internados seja desinfectada. A Klebsiella pode causar infecção urinária, pneumonia e matar.
Glória Galembeck
Londrina - Mais oito pessoas foram contaminadas pela bactéria Klebsiella spp ou Enterobacter no Hospital Universitário (HU) de Londrina, subindo para 16 os casos de contaminação. Outras cinco estão sob suspeita. Segundo a coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário de Londrina (CCIH), Cláudia Carrilho, ao todo são 16 casos confirmados. O micro-organismo, encontrado no último sábado, levou à suspensão de novas internações nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e restringiu o atendimento em quase todo o Pronto-Socorro (PS).
Em entrevista coletiva na tarde de ontem, Cláudia voltou a afirmar que a situação é atípica e que não há previsão de retomar o atendimento normal. Ela explicou que uma parte da UTI está sendo desinfetada. Os pacientes foram transferidos para um outro setor do hospital para que ocorra a desinfecção. Segundo Cláudia, os pacientes transferidos não voltarão à UTI e a unidade só será reaberta depois que os pacientes infectados tiverem alta. "Não estamos internando ninguém até que a gente consiga acabar com os casos positivos", disse.
Já o pronto-socorro ainda não passou pela desinfecção. "O PS está cheio, não temos nenhuma ala vazia e enquanto nós não reduzirmos o fluxo de pessoas, não conseguiremos fazer a desinfecção adequada", ressaltou. De acordo com Cláudia, foram feitos exames nos 25 pacientes internados no pronto-socorro. Os resultados devem ficar prontos até amanhã.
Funcionários
Cláudia informou que não serão realizados exames nos funcionários para saber se eles estão ou não infectados. "Todos são orientados a lavar as mãos com muita frequência, antes e depois do contato, usar avental de manga longa e luvas. Dessa forma, não se tem o risco ao lidar com esses pacientes." Entretanto, os exames poderão ser realizados se o hospital não conseguir estancar a disseminação com as medidas preventivas. "No momento não é necessário, a não ser que a gente faça todas essas medidas, de isolar todos os casos, e continuar aparecendo novos casos".
Outros hospitais
A assessoria de imprensa da Santa Casa informou que o atendimento segue normal na instituição. Já a assessoria de imprensa do Hospital Evangélico informou que opera com a capacidade máxima, mas não é reflexo da interdição no HU.
A direção do Hospital Universitário informou que está atendendo somente casos graves no Pronto-Socorro, ou então encaminhados pelos serviços de emergência Siate e Samu. Mesmo assim, orienta que os pacientes sejam levados a outros hospitais.
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