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Baixa vazão das quedas é recorde

O baixo volume de água registrado nos últimos dias expôs ainda mais os saltos | Christian Rizzi/ Gazeta do Povo
O baixo volume de água registrado nos últimos dias expôs ainda mais os saltos (Foto: Christian Rizzi/ Gazeta do Povo)

As Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, atingiram na manhã de ontem – entre 7 e 8 horas – a menor vazão do ano até agora, segundo o Monitoramento Hidrológico do Rio Iguaçu feito pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). Os dados apontam que o volume de água foi de 205 mil litros por segundo (ou o equivalente a 205 m3/segundo) nesses horários – bem abaixo da média normal, que é de 1,5 milhão de litros por segundo.

Após a "seca" do início da manhã, a vazão voltou a subir a partir das 9 horas, e já chegava a 1.140 litros/segundo às 19 horas de ontem.

O cenário dos últimos dias é totalmente o oposto do avistado no dia 9 de junho deste ano, quando – por causa do longo período de chuvas no estado – a vazão das Cataratas chegou a 46,3 milhões de litros por segundo. A força das águas foi tanta que fez com que as várias passarelas do Parque Nacional do Iguaçu e de seu equivalente argentino fossem interditadas, incluindo o acesso à Garganta do Diabo, a principal atração do parque.

A marca foi a maior da história desde que o monitoramento hidrológico começou. O recorde anterior foi registrado em 1983, com 35 milhões de litros por segundo. Já o recorde de baixa vazão foi estabelecido em 1944, segundo a Copel, quando apenas 126 mil litros por segundo passaram pelas quedas devido a um período de estiagem na época.

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