Manaus A baleia Mink que encalhou nesta semana no rio Tapajós, região central da Amazônia, conseguiu se soltar da areia onde estava presa e, ontem, desapareceu da região onde foi encontrada, no Pará, perto de uma comunidade de Belterra (1.445 km de Belém).
Uma equipe de biólogos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) suspeita que o animal de cinco metros e meio de comprimento e 12 toneladas tenha tomado um canal do rio que poderia levá-lo de volta ao Atlântico, localizado a cerca de mil quilômetros do ponto do encalhe.
Os moradores de comunidade do Piquiatuba (a 150 km de Santarém) temem que a baleia, que se tornou a atração do local, esteja em perigo. Pelo único telefone do povoado, um aparelho público, o professor Jonathás dos Santos, 29, disse que a baleia foi vista seguindo o rumo oposto ao mar, em direção à cidade de Itaituba. "O rio Tapajós está mais seco e com mais bancos de areia nesse ponto [Itaituba]", afirmou.
O Ibama não confirmou a informação do morador. "A baleia foi embora hoje e não foi mais avistada. Não seguiu para Itaituba, provavelmente pegou o canal do rio e deve estar procurando seu rumo", disse o biólogo Daniel Cohenca, gerente-executivo do Ibama em Santarém.
Ontem, biólogos do Ibama e especialistas do IBJ (Instituto Baleia Jubarte) percorreram a região com barcos e helicópteros, mas não localizaram a baleia. Antes de desaparecer, o animal estava com batimentos cardíacos normais e sem queimaduras, conforme atestaram biólogos que o examinaram.
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