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São Paulo – Sob pressão da bancada federal do PSDB, a campanha do pré-candidato Geraldo Alckmin começa a mudar. Esta semana o pré-candidato tem uma reunião de trabalho com a bancada federal do PSDB, que deverá resultar em uma nova estratégia. Além da reunião, está marcado também um jantar de Alckmin com os parlamentares tucanos. O PSDB contratou, para o pré-candidato, uma equipe de comunicação experiente, que já começou a funcionar na viagem ao Rio Grande do Norte. O homem de comunicação do PSDB, Luiz Gonzalez, volta hoje ao Brasil e deverá assumir já a estratégia geral da campanha.

Estas providências, adotadas pelo senador Tasso Jereissati, presidente do PSDB, deram resposta a um levante que estava em formação na bancada tucana contra o frio início da campanha de Alckmin, que estava sendo rotulada pelos deputados como "provinciana" e "improvisada". Os parlamentares dizem que Alckmin começou sem estratégia, sem discurso, sem dinheiro, sem equipe, sem marca, sem um programa para vender e com pouco trânsito no Congresso – e cobraram mudanças urgentes na campanha.

As principais lideranças do PSDB tentam minimizar os problemas que têm surgido neste início de campanha. Eles tentam passar a idéia de que se nem tudo está bem, pelo menos nem tudo vai mal, mas todos reconhecem que é preciso planejar rapidamente o discurso que Alckmin vai sustentar na campanha.

O deputado Alberto Goldman (SP), vice-presidente do PSDB, acha que o problema mais delicado é que o presidente Lula está consolidando uma disputa em que ele se coloca como o "candidato dos pobres" e Alckmin é visto como o "candidato dos ricos".

Goldman acha que esse processo, que vem sendo fortemente alimentado por Lula, precisa ser estancado com urgência.

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