A morte de uma mulher no último sábado (19) no Parque Terra Encantada, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, não foi o primeiro incidente grave registrado no parque. Há 5 anos, o bancário Franck Ribeiro de Souza sofreu um acidente na mesma montanha-russa de onde caiu Heydiara Lemos Ribeiro, de 61 anos. Franck teve traumatismo craniano, passou por duas cirurgias e ficou 23 dias em coma.

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A vítima, que ficou com muitas cicatrizes, até hoje luta na Justiça contra o parque.

"Não tenho lembrança de nada. O que eu lembro é de acordar quase um mês depois e não saber o que tinha acontecido. Eu tive a sorte, não sei se foi sorte, de ter caído numa cobertura de zinco que amorteceu a queda. É uma diversão para muita gente, mas não tem segurança nenhuma", disse Franck.

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Segundo a polícia, na época, peritos concluíram que ele não poderia ter sido lançado para fora do carrinho se o brinquedo estivesse funcionando em perfeitas condições. O inquérito que apura o caso ainda não foi concluído.

Na página do Terra Encantado na internet, o parque informa que possui brinquedos de última geração, com manutenção dentro dos padrões internacionais.

Parque interditado

Na segunda-feira (21), a Defesa Civil municipal interditou totalmente o parque, depois de vistoria em conjunto com a Gerência de Engenharia Mecânica da Rio Luz. A polícia também já havia interditado a montanha-russa do parque por tempo indeterminado.

Uma perícia foi feita na manhã de segunda-feira (21) em todos os brinquedos do parque. Segundo o delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Rafael Willis, o laudo leva em média 15 dias para ficar pronto. A interdição do brinquedo levará em conta o resultado do laudo e também uma avaliação feita pelos bombeiros.

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