Os bancários de Curitiba e Região Metropolitana decidiram, em assembleia realizada nesta segunda-feira (13), aderir à chamada greve geral, que mobiliza uma série de categorias contra a reforma da Previdência.Durante toda a quarta-feira (15), data marcada para a paralisação, alguns bancos não devem abrir .
De acordo com o Sindicato dos Bancários, não há como precisar quais agências estarão abertas e quais não terão expediente, pois cada trabalhador decide de adere ou não à paralisação. Segundo o sindicato, as agências da região central da capital não devem funcionar A categoria é contra o aumento de idade para receber a aposentadoria e outros pontos da reforma.
Além dos bancários, dos professores estaduais, municipais e dos motoristas e cobradores de ônibus, a adesão à greve geral também ganhou o apoio dos trabalhadores da área da segurança pública. Policiais civis e agentes penitenciários do Paraná, por exemplo, já adiantaram que participarão dos atos em protesto à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16, a da Reforma da Previdência. No caso dos agentes penitenciários, a mobilização se dará de uma forma diferente (leia mais abaixo). Os policiais civis também devem participar da mobilização, mas não se sabe se a adesão ao movimento acarretará no fechamento de delegacias.
O Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) informou que seguirá a decisão da União dos Policiais do Brasil (UPB) e realizará uma assembleia em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no Centro Cívico, às 10 horas da próxima quarta-feira (15).
Segundo o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, a categoria irá deliberar sobre uma eventual greve nessa assembleia. Haverá outras simultaneamente nos sindicatos que representam policiais em todas as capitais e no Distrito Federal. O objetivo é pressionar o Congresso para que não seja retirado da Constituição Federal o artigo que trata da aposentadoria policial em razão da atividade de risco. A categoria entende que o texto da reforma da Previdência enviado pelo governo federal ao Congresso iguala a aposentadoria desses profissionais às dos demais.