| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Os bancários de Curitiba e Região Metropolitana decidiram, em assembleia realizada nesta segunda-feira (13), aderir à chamada greve geral, que mobiliza uma série de categorias contra a reforma da Previdência.Durante toda a quarta-feira (15), data marcada para a paralisação, alguns bancos não devem abrir .

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INFOGRÁFICO: Saiba o que vai parar em Curitiba.

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De acordo com o Sindicato dos Bancários, não há como precisar quais agências estarão abertas e quais não terão expediente, pois cada trabalhador decide de adere ou não à paralisação. Segundo o sindicato, as agências da região central da capital não devem funcionar A categoria é contra o aumento de idade para receber a aposentadoria e outros pontos da reforma.

Além dos bancários, dos professores estaduais, municipais e dos motoristas e cobradores de ônibus, a adesão à greve geral também ganhou o apoio dos trabalhadores da área da segurança pública. Policiais civis e agentes penitenciários do Paraná, por exemplo, já adiantaram que participarão dos atos em protesto à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16, a da Reforma da Previdência. No caso dos agentes penitenciários, a mobilização se dará de uma forma diferente (leia mais abaixo). Os policiais civis também devem participar da mobilização, mas não se sabe se a adesão ao movimento acarretará no fechamento de delegacias.

O Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) informou que seguirá a decisão da União dos Policiais do Brasil (UPB) e realizará uma assembleia em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no Centro Cívico, às 10 horas da próxima quarta-feira (15).

Segundo o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, a categoria irá deliberar sobre uma eventual greve nessa assembleia. Haverá outras simultaneamente nos sindicatos que representam policiais em todas as capitais e no Distrito Federal. O objetivo é pressionar o Congresso para que não seja retirado da Constituição Federal o artigo que trata da aposentadoria policial em razão da atividade de risco. A categoria entende que o texto da reforma da Previdência enviado pelo governo federal ao Congresso iguala a aposentadoria desses profissionais às dos demais.

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Agentes penitenciários farão mobilização nos presídios

O Sindarspen, sindicato que representa os agentes penitenciários, informou que a categoria vai se mobilizar na próxima quarta. Os agentes que estiverem de folga participarão de um ato em frente à Assembleia e, dentro dos presídios, o dia marcará o início da aplicação do caderno de segurança de forma efetiva, o que deve mudar a rotina dentro das unidades prisionais.

De acordo com a presidente do Sindarspen, Petruska Sviercoski, as normas do caderno de segurança devem ser cumpridas diariamente, mas acabam sendo negligenciadas por falta de agentes penitenciários. “Para cumprir todos os afazeres, os agentes acabam não cumprindo o caderno e colocando a própria segurança em risco”, explicou.

Com a cumprimento total das normas de segurança, a movimentação dos presos dentro das unidades deve ficar comprometida. Segundo Petruska, as ações de urgência e emergência, como escolta de presos para audiências, distribuição de alimentos e atendimentos de emergências médicas serão realizadas. As outras, como movimentação de presos no pátio ou para aulas, por exemplo, serão realizadas se houver o número de agentes disponível. O cumprimento do caderno de segurança também poderá atrasar as visitas dos familiares aos presos em algumas cidades.

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