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O feriado violento nas estradas tem reflexo direto nos bancos de sangue da Fundação Hemominas, em Belo Horizonte. Com a cidade vazia e a demanda alta, o carnaval é garantia de baixa nos estoques e é nessa hora que a solidariedade tem que entrar em ação.

O técnico de enfermagem Carlos Antônio Alves disse que se impressionou com a violência nas estradas e foi doar sangue. "Os bancos sempre necessitam, principalmente nessa época de carnaval que há muitos acidentes", disse Alves.

A gerente técnica do Hemominas, Maria Regina Bastos, falou que a instituição conseguiu atender mais de 80% das solicitações e que os estoques estão equilibrados. De acordo com ela, as pessoas estão se conscientizando com relação à doação. "Estamos estimulando as pessoas que têm sangue RH negativo, o mais procurado nos momentos de trauma. Inclusive, fizemos uma campanha para que as doações fossem feitas antes do carnaval e parece que surtiu efeito".

Ela disse que quando falta sangue pode ocorrer a parada das cirurgias eletivas, aquelas que são marcadas e podem ser adiadas, e o sangue é direcionado para as urgências e emergências.

"Eu venho por amor e eu penso assim: hoje eu estou doando e, amanhã, eu posso estar recebendo. Então eu me coloco no lugar das pessoas porque a gente nunca sabe o dia de amanhã", falou a pedagoga Elisabeth Cunha Lima.

Já o auxiliar administrativo Daniel Roberto Pereira disse que já tem o hábito de doar.

Para saber onde fazer doação de sangue em todo estado, clique aqui.

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