Integrantes de uma quadrilha se disfarçaram de vigilantes privados para furtar uma casa lotérica localizada dentro do Shopping Palladium, no bairro Portão, em Curitiba. No fim da tarde de segunda-feira (10), os bandidos se passaram por funcionários de uma empresa de transporte de valores e levaram um malote com R$ 170 mil. "O grupo realizou o furto sem levantar qualquer suspeita. Eles levaram o dinheiro sem disparar um tiro", contou o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, chefe da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), responsável pelas investigações.
Segundo a polícia, a casa lotérica havia acionado uma empresa privada para fazer o transporte de um malote até uma agência bancária. Por volta das 17h10 (cerca de 20 minutos antes do horário agendado), três homens trajando uniformes da empresa de vigilância e com identificação se apresentaram para retirar os valores. O trio levou o dinheiro normalmente. Pouco depois, os verdadeiros vigilantes chegaram à lotérica. Só então, o gerente e funcionários se deram conta de que tinham sido vítimas de um golpe.
O delegado disse que os falsos vigilantes usavam um carro de passeio com logomarca de uma empresa privada de segurança. Como os ladrões sabiam do horário agendado para a retirada do malote, há indícios de que o grupo contava com informações privilegiadas.
Na semana passada, havia chegado à polícia um caso semelhante, em que bandidos usaram uniformes de agentes privados para furtar valores de um mercado, no Bairro Alto. Há suspeitas de que ambos os crimes tenham sido cometidos pela mesma quadrilha. "Já temos algumas informações e estamos trabalhando", resumiu o delegado, sem detalhar as investigações.
O Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana (Sindivigilantes) ressalta que a legislação determina que os transportes de valores sejam feitos somente por meio de carros-fortes. Por isso, a orientação do presidente do sindicado, João Soares, é de que as empresas se certifiquem que os vigilantes estejam usando esses veículos especiais. "Se não tiver carro-forte na operação, a empresa não deve entregar o malote e acionar a polícia", disse.
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