Há muito que a qualidade e a quantidade do armamento disponível no arsenal dos criminosos brasileiros tornam o trabalho de policiais e agentes da segurança privada algo muito arriscado. O enfrentamento é desigual e, atacando em força, a criminalidade quase sempre consegue capturar uma boa quantidade de armas, especialmente revólveres.
Uma arma que não tem alto valor para criminosos, que dispõem de modelos mais recentes de fuzis como o AK-47, mas é repassada a bandidos iniciantes, menores de idade ou menos qualificados, para ser usada com violência e letalidade desproporcionais, em roubos na via pública, assaltos nos transportes coletivos, roubos a residências e a veículos.
Ainda que não esteja advogando pela distribuição de fuzis ou metralhadoras para as empresas de segurança, está claro que o emprego de armas obsoletas e de baixo poder de fogo não tem lugar nesse cenário tático onde os malfeitores, de fuzil, chegam literalmente arrombando a porta a tiros.
Hoje, ainda encontramos seguranças com carabinas de alavanca (basicamente as mesmas dos filmes de faroeste) e antigas espingardas de dois canos. Isso bem demonstra o quanto estamos muitos passos atrás dos nossos oponentes.
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