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Rio grande do Sul

Bando explode fábrica de joias e some na mata com nove reféns

Bando usou explosivos para arrombar portas blindadas | Fabiano do Amaral /Correio do Povo
Bando usou explosivos para arrombar portas blindadas (Foto: Fabiano do Amaral /Correio do Povo)

Um assalto cinematográfico a uma fábrica de joias na madrugada de ontem resultou em três mortos, 16 reféns e uma caçada a bandidos em meio à mata da Serra Gaúcha. A ação da quadrilha de estimados oito homens aterrorizou o domingo da pequena Cotiporã (3.917 habitantes), a 173 km de Porto Alegre, e não havia acabado até as 20h, quando nove pessoas seguiam em poder do bando. Segundo a Brigada Militar em Cotiporã, a ação começou às 2h, quando o bando fez nove reféns em um bar perto da fábrica de joias Guindani. Enquanto usava explosivos para arrombar portas blindadas e cinco cofres com joias, o bando mantinha os reféns para serem usados como escudo em eventual ação policial. Após abrir dois cofres, os ladrões fugiram em três carros levando joias e reféns. Durante a fuga, em direção à cidade vizinha de Bento Gonçalves, eles se depararam com um bloqueio policial. Um dos veículos, que levava quatro ladrões, escapou do cerco e voltou para Cotiporã. Os homens que estavam nos outros dois carros entraram em confronto com os policiais. Três morreram, entre eles Elisandro Rodrigo Falcão, o criminoso mais procurado do estado por assaltos a banco com uso de explosivos.

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