Nenhuma das 21 barragens de rejeitos da atividade de mineração do estado de São Paulo corre o risco de romper, afirmou o subsecretário estadual de Mineração, José Jaime Sznelwar. “Há uma classificação que calcula risco e dano, que vai de A a E. Não há nenhuma barragem paulista classificada nos níveis mais perigosos, que são o A e o B. Há poucas no nível C e a maior parte está no patamar E”, informou.
Mesmo assim, o governo do estado instituiu um grupo de trabalho para estudar a situação das barragens paulistas, que fez a sua primeira reunião nesta quarta-feira, 9. São Paulo possui 21 reservatórios de rejeitos de mineração, todas de porte pequeno e a maioria destinada à coleta de resquícios da extração de areia e brita.
Na reunião desta quarta, ficou estabelecido que o grupo de trabalho vai ter encontros semanais até o final de fevereiro para formular recomendações de eventuais adequações das barragens paulistas e propostas tecnológicas para diminuir os rejeitos da mineração. “Vamos respeitar este prazo para tranquilizar definitivamente a população do Estado que a situação das nossas barragens é adequada”, afirmou.
Sznelwar adiantou que uma das propostas discutidas nesta quarta-feira foi um maior rigor da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cestesb) no momento de renovação do licenciamento das barragens paulistas.
O painel conta com especialistas da área de mineração, representantes da Secretária de Energia e Mineração, da Defesa Civil estadual, do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee). O grupo de trabalho é formado também, entre outros, por representantes do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
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