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Contrato

Batalhão gera economia de 20%

A movimentação anormal de caminhões, máquinas e soldados na Estrada do Cerne anima a rotina dos moradores de Bateias. São 120 homens trabalhando doze horas por dia e cerca de 15 máquinas fazendo a regularização do solo, drenagem e terraplanagem da rodovia. A "distração" para os moradores deve durar de seis meses a um ano, prazo de conclusão dos 16 primeiros quilômetros do Cerne. Segundo o engenheiro do 10.º Batalhão de Engenharia e Construção, major Marcus Vinicius Melo Neto, o contrato entre o Exército e o governo foi feito apenas para esta primeira etapa da obra.

É provável que a parceria seja renovada quando os recursos liberados para a pavimentação do restante da estrada forem liberados. Segundo o diretor do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Rogério Tizzot, além da economia que chega a quase 20%, parcerias anteriores mostraram bons resultados. A obra no Cerne é a segunda no Paraná realizada pelo Batalhão. A primeira foi em 1992 a 1994, na construção de 146 quilômetros da Ferroeste, entre Guarapuava e Cascavel.

Para o engenheiro civil e professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Joel Larocca, a pavimentação do Cerne é uma obra díficil devido o traçado da estrada, que além de passar por duas serras, é marcada por muitas curvas. Neste sentido, a escolha do Exercito para a realização do trecho foi certeira, acredita ele. "O Exército tem mais traquejo em lidar com trechos problemáticos e é mais preparado para situações imprevisíveis. É um trabalho contínuo e seguro", diz.

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